O assistente de Registro da Caritas Arquidiocesana de São Paulo (CASP), Victor Ayres, representou a entidade na II Conferência da Rede IntegraHa-Bitat da ONU-Habitat, que aconteceu nos dias 16 a 17 de maio, no complexo Ciudad del Saber, na cidade do Panamá.
Durante a conferência, foram destacadas as iniciativas mais significativas das organizações da rede IntegrHa-bitat aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs).
A CASP foi convidada a participar do evento depois de submeter o projeto “Mapas de Georreferenciamento e Visitas às Comunidades”, por meio do qual a entidade pôde conhecer a realidade de imigrantes e pessoas em situação de refúgio na cidade de São Paulo.
Esse levantamento também amparou a CASP na produção de conteúdos e estudos, por meio dos quais pode dar um melhor suporte a essas comunidades.
“A rede lançou convocatória para suas entidades-membros apresentarem as suas boas práticas relacionadas aos ODSs. Então, enquanto CASP, submetemos nosso projeto de Mapas de Georreferenciamento visando a quatro ODSs específicos e a ONU-Habitat escolheu as melhores práticas, incluindo a nossa”, explicou Victor.
Para a convocatória “Localização dos ODS: a contribuição da rede IntegrHá-bitat para alcançar a Agenda 2030”, a CASP incluiu o projeto, que atende aos ODS 1, 6, 10 e 11, a saber:
- Até 2030, fomentar a resiliência dos pobres e das pessoas em situação de vulnerabilidade social e econômica, reduzindo sua exposição e vulnerabilidade aos fenômenos extremos relacionados às mudanças climáticas e desastres econômicos, sociais e ambientais.
- Apoiar e fortalecer a participação das comunidades locais para a melhora da gestão da água e do saneamento.
- Facilitar a migração e a mobilidade ordenadas, seguras, regulares e responsáveis das pessoas, mediante a aplicação de políticas migratórias planejadas e bem geridas.
Melhor atuação nos territórios
As estratégias apresentadas foram desenhadas a partir de visitas realizadas pela equipe do SAOR (Serviço de Acolhida e Orientação para Refugiados) a comunidades de pessoas imigrantes ou em situação de refúgio, nos anos de 2022 e 2023.
Partindo dessas estratégias, a equipe da CASP pôde melhorar sua atuação nesses territórios, com o auxílio de serviços públicos disponíveis nessas regiões e com a parceria de outras organizações da sociedade civil. “As visitas foram possíveis graças aos Mapas de Georreferenciamento”, afirmou Victor.
Na avaliação dele, foi muito importante para a CASP participar da conferência “para divulgar nossas iniciativas de trabalho em uma rede que conta com membros de toda a América Latina”.
“Também foi uma importante oportunidade de aprendermos com as demais organizações sobre como elas trabalham com a integração e proteção das pessoas em situação de vulnerabilidade social e econômica que atendem em suas regiões”, disse.